sexta-feira, 24 de maio de 2013

Seminário “O Papel da Comunicação no Combate ao Trabalho Infantil”

Todos os anos, durante o mês de junho, as mobilizações pela erradicação do trabalho infantil ganham força, em razão do dia 12 de junho ser o Dia Nacional e Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.

Dentro deste contexto, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia realizará, o seminárioO Papel da Comunicação no Combate ao Trabalho Infantilno dia 11 de junho de 2013, das 13:00 às 18:00 horas, no auditório, do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador.

O evento será composto por 03 (três) momentos:

Feira de Ferramentas de Combate ao Trabalho Infantil

A Feira, que acontecerá no Foyer do auditório do Centro de Cultura, tem o objetivo de divulgar, junto às diversas mídiasaos profissionais e estudantes da comunicação, os instrumentos e a atuação dos diversos órgãos da rede de proteção à criança e ao adolescente que visam combater/erradicar a exploração da mão da obra infanto-juvenil.

Seminário “O Papel da Comunicação no Combate ao Trabalho Infantil”

Durante o seminário, apresentaremos o panorama do trabalho infantil no Brasil e na Bahia e ouviremos a palestra do publicitário Fernando Passos sobre o papel da comunicação no combate ao trabalho infantil.

Em seguida, daremos início ao debate para dirimir possíveis dúvidas, trocar experiências e conhecimentos. 

Lançamento do vídeo “O Impacto do Trabalho Precoce na Saúde de Crianças e Adolescentes”

Após o debate, teremos o lançamento do vídeo “O Impacto do Trabalho Precoce na Saúde de Crianças e Adolescentes”.

No vídeo, o Auditor Fiscal e Médico do Trabalho, Dr. Gerson Estrela, aborda as razões pelas quais a criança e o adolescente não estão preparados para o trabalho, bem como os malefícios causados pelo trabalho precoce na saúde física e psíquica da criança e do adolescente.

Este vídeo, que resulta de uma parceria entre a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia e a Organização Internacional do Trabalho, é uma importante ferramenta de conscientização que poderá ser utilizado por todos da rede de proteção à criança e ao adolescente.

Embora as medidas tomadas pelo governo brasileiro, ao longo das últimas décadas, tenham resultado na redução dos números do trabalho infantil no país, ainda existem, segundo os dados do CENSO 2010, cerca de 3.400.000 (três milhões, quatrocentos mil) crianças e adolescentes, de 10 a 17 anos, em situação de trabalho.

Apesar de o trabalho infantil ser, atualmente, considerado por muitos como um problema social que precisa ser enfrentado e solucionado, ainda, nos deparamos com a defesa, por diferentes setores da sociedade, da inserção precoce de crianças e adolescentes no mundo do trabalho como forma de mitigar a pobreza, o ócio, o consumo de  drogas e a criminalidade.

No entanto, sabemos que o trabalho infantil não é e não pode ser visto como a resposta para nenhuma destas mazelas.

Enquanto parte da sociedade se recusar a ver o trabalho infantil como uma violação dos direitos da criança e do adolescente e continuar a conviver com este tipo de exploração como se fosse algo normal, permitindo-se, inclusive, por muitas vezes, beneficiar-se deste tipo de mão de obra, não poderemos sonhar com a erradicação deste fenômeno.

A erradicação do trabalho infantil depende da sua desnaturalização, que resulta de conhecimento, conscientização e participação.

Desta forma, gostaríamos de contar com a sua participação no evento e colaboração na divulgação do mesmo. Em anexo, encaminhamos os arquivos do convite e da programação.

Atenciosamente,

Maria Teresa Calabrich campos

Natália Rocha Caldas

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